Um Parágrafo e um Desejo

Dilma e comitiva vão pra Roma e não ficam na Embaixada. Pra quê, se o dinheiro do contribuinte permite com que todos fiquem no mais luxuoso hotel perto do Vaticano? A Prefeitura do Rio de Janeiro interditou um estádio que custou uma FORTUNA pro mesmo contribuinte por falta de segurança. O superfaturamento não foi suficiente pra pelo menos usarem cimento ao invés de areia? Esse mesmo Rio de Janeiro que agora lançou a moda do estupro, espancamento e sabe-se lá mais o que dentro de vans que deveriam ser um meio de transporte público seguro e decente. Em São Paulo, já liberaram mais alguns milhões pro Cadeião de Itaquera pra poder ter jogo da Copa, e fodam-se os hospitais com equipamentos enferrujados. E pra acabar de vez com o pouco de humor que me resta, um filho de uma puta(e que me perdoem as putas, foi só força de expressão) para o carro na estrada, joga o cachorro e vai embora, com o indefeso e inocente ser saindo correndo seguindo o carro. Por sorte, o condutor do veículo que estava atrás acompanhou a barbárie e resgatou/adotou o cão. Alguém me passa a placa desse arregaçado?

Vai pro Caralho, Brasil!

Trainspotting

O tempo mudou. Chega de calor. Derrete o cerebelo.
Dias frios. Dias da infância. Dias nostálgicos.

Não, definitivamente viver de passado não é comigo. Nostalgia e Saudades são palavras que jamais dei importância, sempre dispensei. Mas a mistura de feelings que essa melodia traz é impressionante.
Ao mesmo tempo em que diz coisas agradáveis, é de uma melodia tão triste, melancólica, que ficar em silêncio depois de ouvi-la por uns 5 minutos não é nenhum absurdo.

Obrigado, Lou Reed.


Just a perfect day
drink Sangria in the park
And then later
when it gets dark, we go home

Just a perfect day
feed animals in the zoo
Then later
a movie, too, and then home

Oh, it's such a perfect day
I'm glad I spend it with you
Oh, such a perfect day
You just keep me hanging on
You just keep me hanging on

Just a perfect day
problems all left alone
Weekenders on our own
it's such fun

Just a perfect day
you made me forget myself
I thought I was
someone else, someone good

Oh, it's such a perfect day
I'm glad I spent it with you
Oh, such a perfect day
You just keep me hanging on
You just keep me hanging on

You're going to reap just what you sow

Sem Choro.

TEMA: Música e os que morreram "por ela".

DEFINIÇÃO: Define-se como 'morte por overdose' o sujeito que antes de se importar com música, dedica seus esforços apenas às 'facilidades' que a arte em questão traz.

REGRA: Quem morre de overdose é TROUXA! BURRO PRA CARALHO!

TODA REGRA TEM EXCEÇÃO?: Layne Staley, cantor do Alice In Chains.

POR QUE?: Era um coitado, filho de Pai viciado também morto por overdose quando este ainda era pivete(ou seja, nunca teve boa referência, pois foi criado por IMBECIS).

FUTURO: Que outros morram também pelo mesmo motivo. Esquema vassoura do Jânio. A Música agradece.

O Elfo, o Argentino e o Camaleão.

Saiu o disco novo do Bowie. E que disco. E que mudança.
Depois de dez anos isolado ele surge de surpresa e anunciou The Next Day, lançado oficialmente essa semana.
Mais um clássico com uma diferença gritante do Bowie mundialmente famoso: nesse disco ele, além de NÃO APARECER, meteu uma tarja branca na capa do seu velho clássico 'HEROES', e mandou pra fábrica. Sem tempo a perder. Continua original.
O CAMALEÃO.

O Papa é argentino. E o que isso me interessa? Igual a John Lennon, torço pro Cristianismo acabar. Torço pra que QUALQUER religião embasada na manipulação de menos dotados se FÔDA. Pode parecer romantismo meu, mas torço para que cérebros desenvolvam-se no casco humano, e que usem religião apenas como conforto, e não outro CNPJ. Imposto JÁ!
Mas uma coisa me deixou 'feliz': bem feito pro Brasil que achou que ia ser um brasileiro o eleito pra 'fantoche de deus'. Já tava imaginando comícios do Lula pedindo reeleição pra Dilma dizendo que a escolha de um brasileiro pro pontífice era obra do companheirismo do PT. E esse bando de energúmenos nativos dessa merda iria acreditar.
O ARGENTINO

Pelo menos ontem fui mais uma vez ver o Ian Anderson do Jethro Tull. Tinha visto com meus irmãos Tadeu e Kouve há +/- uns 15 anos atrás. Dessa vez ganhei da Kátia, de aniversário, o ingresso pro THICK AS A BRICK.

Sensacional! Como ele sabe que não consegue mais cantar, e se focou na flauta(essa praticamente uma banda por si só, de tanto que ele toca. Absurdo), contratou um 'Leprechaun' com a voz exatamente idêntica a dele na época do disco pra saltitar palco afora e fazer os vocais. Velhos progressistas, Headbangers, Tiozinhos de escritório, Gnomos, e até uma molecada misturaram-se na plateia do shopping aqui do lado de casa pra apreciação plena. Duvido que alguém tenha saído de lá insatisfeito.
O ELFO.