sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Necessidade Musical

Resolvo postar antes de pegar a estrada. Acho que preciso.
Desperate Situation, do Superior Marvin Gaye, por Mike Patton. Simplesmente Espetacular.
Bom Carnaval, MUSICA!

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Working On A Dream

Não sou o maior fã do mundo de produtores. Tem muito picareta por aí. Tipo empresário de jogador. Mas tenho pensado no Brendan O'Brien, ultimamente. Ele produziu os melhores trabalhos do Pearl Jam ( os 4 primeiros discos), e ajudou a transformar em clássicos particulares algumas canções como "Dissident" ( diz aí, Bilo), "Off He Goes" ( né? ) , "Better Man", "Black" e muitos outros.
Aí depois do 11 de setembro, daquele rebosteio todo, Bruce Springsteen, o The Boss ( sim, esse é o apelido dele), chegou no O'Brien e disse: "Tenho umas músicas e quero que você produza, porque gostei do seu trabalho com o PJ."Ah, o resultado? 3 discos que estão entre os 50 melhores discos do século XXI, TRANQUILAMENTE. The Rising , Magic , e o novinho em folha, que não sai da minha vitrola há 1 semana, Working On A Dream.
Desde o Born To Run, a obra-prima de 1975, O Patrão não lançava discos tão poderosos, daqueles que viram de cabeceira, ou como diz meu irmão Marcos Paulo, "de melodia que podia durar uma semana que não ia encher o saco". O The Boss já tem 60 anos. E mostra pra essa molecada de hoje que eles tem muito feijão pra comer ainda. E transformou o O'Brien em um produtor TOP de linha. Afinal, quem não produziria direito um artista que, ano retrasado, recebeu um telefonema de um tal Barack Obama, com a seguinte : "Oi, Boss, queria saber se você me autoriza utilizar a música the Rising na campanha pra Presidente". Não só obteve a autorização, como fez Springsteen chamar o Eddie Vedder e sairem pela América empunhando violão, fazendo shows Anti-Bush. Coisa de Chefão, mesmo.
Provavelmente esse é meu último post antes dos 34 anos de idade. Quando voltar, pós-Carnaval, haverá novidades do Carcule, mais enxaqueca, e, espero, muito mais MÚSICA.
E continuo Working On A Dream ...

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Music, Música, Muzik...

Uma das coisas que você mais sente a diferença é a forma como você passa a escrever depois que reencontra antigos companheiros musicais. Nunca parei de escrever, mas por alguns anos as frases eram jogadas, não se encaixavam. Escrevia em rascunho, no trabalho, em reuniões... vinham frases à mente e eu as guardava no caderno. E lá estão espalhadas até hoje. Essa abaixo é uma letra nova, que eu deixei bem curta. Não tem título. Aceito sugestões. E como sou leitor adepto de livre interpretação, quem ler, entender de sua própria forma, e quiser sugerir um nome, prometo considerar. Gosto de usar títulos que não aparecem na letra, se aceitam uma dica. Agradeço a quem se prontificar a colaborar. Se não quiserem também, já disse aqui que a enxaqueca é minha e não empresto pra ninguém. Passem Bem e pela atenção dispensada, desde já agradeço.

Untitled Song
She had a dream...
..and turned on the radio..

Always So Far Away
Always A Rainy Day
Always the Same place
Like Fresh Coffee
She had a Dream and….
Turned On the radio.

She had a Dream...
She was Music.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Polo Players?

Podem tirar a bota Commander do armário de seu Pai. As camisetas do Show No Mercy(Slayer), e do "NOT" (Anthrax) também são adequadas. Diga pra sua Mãe que o Kouve é seu guitarrista favorito e você quer uma guitarra igual a Jeanna Fine. As baquetas "Marcos Paulo Geronimo Limited Series" só vendem nas melhores lojas do ramo, e custam caro. E a dúvida sobre o microfone do Kêco ser geneticamente alterado persiste.

Kouve - 51 anos. Bacharéu em Bjork. Discípulo de John Zorn.

Marcos Paulo Geronimo - 50 anos. Graduado em LombardoColaiutês.

Kêco- 52 anos. Dr. House. Manco. Terapeuta Musical nada ortodoxo.

É de deixar Jello Biafra e Al Green orgulhosos. De fazer Kerry King bater cabeça. De obrigar Vinnie Colaiuta a voltar a tocar jazz com o Sting.
É pesado! Pra deixar emo chorando.
Pergunta do Carcule pros seus pais, pergunta...
Em Breve, canções disponibilizadas para download gratuito.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

...depois de todos esses anos...

-Agent Cooper e Sheriff Truman?
-Jack Lemmon & Walter Matthau?
-De Niro & Scorsese ?
-Sergio Leone & Ennio Morricone?
-Belushi & Aykroyd ?
-Bono & The Edge ?

NÃO !!!
Apenas Kêco e Kouve.

Boletim musical completo nas próximas edições. Protejam-se. E não mudou nada.... depois de todos esses anos!

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Randômico

Abro o Media Player aqui no escritório com 15% da minha coleção ripada pra poder ouvir enquanto trabalho.
Costumo selecionar um artista, e ouvir um disco específico do começo ao fim. Escolho outro, e faço a mesma coisa. Talvez essa seja a melhor forma de se conhecer música. Da primeira a última canção do cd você percebe se o compositor tem um conhecimento mais aprofundado de música, e quais são suas influências. Obviamente só coloco coisas que gosto no trabalho, mesmo já tendo citado aqui que o que odeio me diverte muito, e uma vez enxaKêco, você sempre sentirá algum tipo de prazer mórbido na irritação, no mau-humor, e acho que é isso que me tornou uma pessoa sarcástica e sem dó de ninguém, musicalmente falando ( que é o que me interessa) .

Ultimamente algumas coisas mudaram. Quando abro o programa, vou direto selecionar o "shuffle" e clico depois no "All Music". Às vezes o Mike Patton inicia a "cerimônia", com Don't Even Trip" ( que letra), abrindo as portas para o Gnarls Barkley amaldiçoar o vizinho em "Neighbor", passando por Genghis Tron, Painkiller, TOOL, pelo xodó da lista New Model Army, pelo absolutamente espetacular Young Gods, as musas Diamanda Galás, Corinne, Fiona e Sade, a dupla David Bowie/Reeves Gabrels debulhando "Seven Years In Tibet", o pornográfico e maravilhoso LOVAGE , até chegar no Bono e seu U2 sofrendo com "Hawkmoon 269", e fechando com a tristeza de "Dead Man's Rope", do Gordon Sumner. É minha forma alternativa de estudo: a randômica.


















Finjo que trabalho, mas na verdade, estou prestando atenção se o Danny Elfman se inspirou no próprio Oingo Boingo pra compor o tema do Willy Wonka. Aprender de surpresa. Sempre se aprende com surpresas. Quero novidades. Quero música.