sábado, 30 de maio de 2009

Benjamin Buttons?



Keco, Kouve, Marcos: Voltando pras raizes. Preparem-se para os "covers".  

quinta-feira, 28 de maio de 2009

A Arte imitou a Vida

O Mickey Rourke foi um dos maiores galãs de Hollywood nos anos 80. Eu lembro do "9 1/2 Semanas de Amor", lembro do "Coração Satânico" (óbvio), do "Orquídea Selvagem" ...
E também de quando surgiu a história de que ele tinha virado lutador de boxe e já tinha perdido até os dentes. Lembro que ele sumiu. E aí ele aparece deformado no Sin City, mas era um gibi levado pra tela, não conta porque o cara tá maquiado pra parecer uma personagem e tal.
Ontem saí do escritório e, no caminho pra casa, resolvi parar na locadora e levar alguma coisa, já que o futebol não prometia e o programa do Costello também não estaria lá essas coisas. Aluguei "O Lutador", que eu já queria ter visto no cinema e não consegui. Globo de Ouro de melhor ator e melhor música. No discurso, o deformado (sim, é esse o termo) Rourke agradeceu a aposta do diretor nele, ao Bruce Springsteen por ter feito a música perfeita pro filme, e aos seus cachorros, "porque quando um homem está no chão, só seus cachorros se mantém por perto".
O filme conta a história de Randy "RAM", um Lutador de Telecat, 20 anos depois do seu auge, vivendo de bicos e algumas lutas em locais decadentes, pra poder pagar o aluguel atrasado de seu trailer, e ao mesmo tempo em que é apaixonado por uma stripper que se recusa a ter qualquer tipo de contato com clientes ( Marisa Tomei, espetacular como sempre), ainda tenta reconquistar a confiança da filha (Evan Rachel Wood), e ainda terá a revanche de sua mais memorável luta. Eu, que dificilmente bebo durante a semana, ainda mais sozinho, tive que abrir uma cervaja enquanto tocava a canção do The Boss durante os créditos.

O Rourke, na vida real, também 20 anos depois, está de volta e pra ficar na história, dessa vez não no papel de galã, mas de um ator que mostrou que, mesmo fora do "businness" todo esse tempo, continua muito mais intenso e completo do que zilionários e sem tempero "Tom Cruises" da vida.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

NYC ♪

Agora toca Living Colour no random. Eles são de New York. E essa semana estou lendo ‘New York’, do Will Eisner, e me vejo lá, onde estive pela última vez há alguns meses. Quero voltar. E logo. Talvez seja o único lugar capaz de tirar um paulistano que adora São Paulo de sua própria cidade. Me tiraria daqui. Fato.
Estava em Hazelwood, New Jersey, na casa dos meus ‘irmãos’ da família Bonifácio (Tony, Andrea e Little Lucas, meu sobrinho noise-music). Pegava o ônibus bem cedo pra Manhattan e só voltava de noite, quando não ficava por lá no Swift, na rua 34, tomando Guinness com porção de mini-burger com o Tony.SwifttAntes de ir pra lá peguei na net alguns endereços de lojas de discos pra garimpar a salvação da minha alma e amaldiçoar meu bolso.
Bleecker Street. A rua toda repleta de boas lojas, principalmente de discos.
Na foto tem a Bleecker St. Records, onde saí de lá com uma considerável sacola recheada de alguns bootlegs do gênio-mor Sting ( pra quem não sabe, bootleg é o que chamávamos de “disco pirata” antes de existir CD-R, onde algum puto grava o show do artista e lança em disco sem autorização, mas os fãs adoram).Caminhava o dia todo com a mochila pesada de cds nas costas e só depois de muitos Pints do Malte Escuro Irlandês, no Swift, voltava pra casa dormir um pouco, pra seguir uma sequencia parecida no dia seguinte, em outro canto da cidade. Pisar na calçada onde o Lennon tomou o tiro, e no Strawberry Fields, que criaram pra ele do outro lado da rua, no Central Park, é, no mínimo, uma coisa marcante. Saí de lá com uma sensação muito estranha, como se tudo o que aconteceu tivesse rolado naquela semana, e não em 1980.
Café noVillage, e antes de continuar, pegar aqueles copos gigantescos de café ruim, mas quente, pra sair caminhando no frio e reparar que todo mundo faz o mesmo. Ninguém para pra cafezinho em New York. Você toma no ponto de ônibus, no metrô, correndo pelas espaçosas calçadas, e até mesmo no táxi amarelo, torcendo pra não ser o De Niro no volante...Vou voltar pro “livro-gráfico” e sair do computador um pouco, porque me deu muita vontade de estar lá ainda HOJE. Quem sabe daqui alguns meses. Quem sabe.....

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Será?

Penso se tenho algum amigo imaginário. Assisti no sábado o filme “Mulher Invisível”, com o Selton Mello. Ele toma um pé no lombo da mulher, e depois de inúmeras tentativas de “matar” a ex dentro da cabeça dele, aparece uma “vizinha”pedindo açúcar. O filme é divertido, dá pra dispensar o Zorra Total e ir assistir no cinema, mas me preocupei: Será que alguma vez já criei uma mulher imaginária? Será que algum amigo imaginário meu lê os posts? E minha coleção de discos, seria fruto da minha imaginação? Espero que música não seja imaginária, e vou correr até a vitrola mais próxima.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Habitat.

Cheguei do Uruguai. Lugar simpático. Comida/Coffee ok. Só senti falta da Música, e MPB nunca foi pra mim. Tocou WANDO na rádio da lanchonete do escritório. Os uruguaios adoram. Não me diz muito, tirando o folclórico costume de arremessos de peças do acervo íntimo (seriam usadas?) ao palco do cantor que é um mix de beiço do Steven Tyler (Aerosmith) com o cabelo do Azambuja, personagem do Chico Anisio.
Em casa corro pra minha coleção do New Model Army. Coloco o "IMPURITY" pra tocar. Como amo esse disco. Um dos primeiros cds que comprei na vida. E vem a faixa 6, "Marrakesh": Justin Sullivan e sua música, pela África. Preciso de um drink: uma Caipirinha, pra me situar e imaginar qual será o próximo destino, como ele diz na faixa 11 do mesmo disco: "Before I Get Old".

MARRAKESH ¶

They found us in the courtyard
At our table in the shade
We toasted our last few moments
And then the end came
They took us back to the airstrip
In that beaten up old car
And we rattled across
the African scrubland
In silence
Our hands locked together
And with cold steel cuffs
Sometimes I Wish It was still that way

Now a whole world has died since then
So many faithless days
I was born alone and lucky
And I´ve just used to it that way
My dice still roll in sixes
And yours still turn up ones
And I have taken my good fortune
And I´ve run and run
But I always swore I´d come back for you
Is it to late now to come back for you?

Now beneath this lonely junction
On the northbound M6
We spray our words of signature
On the concrete bridge
And between the words of wisdom
And the slogans of despair
Someone´s just gone and written
“I´m sorry” there
Well I always swore I´d come back for you
Is it too late now to come back for you?
You’re the only one I´ll ever love.

(SULLIVAN-1988)

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Longe e no Frio.

Montevideu, 18/05/2009 : Meu motorista = Antonio "Ravengar" Abujamra. Ele não habla português nem inglês. Tampouco falo espanhol. Resumo: nos entendemos bem. Gente fina.
O pessoal da "oficina" me recebeu muito bem. Acabo de jantar. Tem Corona Extra aqui, minha cerveja mexicana favorita. Amanha tem um dia inteiro de trabalho e eu num durmo direito desde domingo. Até já pedi um "wake up call".
Segue a tradicional foto do espelho quando se está sozinho num lugar longe. O frio aqui tá muito bom. Mas nem ouvi Música hoje.
FUI.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Semi-Oficial

Segue a última versão da letra da épica canção Polo Player, a ser finalizada por esses dias.
A versão oficial será disponibilizada para download em breve.
Como sempre, a interpretação é livre.

POLO PLAYER
by Kêco

U OBLIGATE ME TO BE COOL
U LOVE TO TREAT ME LIKE I'M A KID AND FOOL
WANNA USE A WATCH AND RINGS OF GOLD
NEVER TELL’EM MY COUNTRY FARM WAS SOLD

THESE INCREDIBLE GUYS NEVER LET ME OVER IT
INVISIBLE MAGAZINES WOULD PUT ME ON THEIR COVERS
MY ORKUT SCRAPS MAKES ME FEEL MORE STRONGER
NEVER TELL'EM THEIR WIVES WERE ALL MY LOVERS
***
LORD..... I WILL PRAY
4 SOMEONE PUT MY HEAD ON A TOILED AND FLUSH
AWAY
I'LL BE FINE
JUST GETS LOTS OF DOPE AND SWALLOW BEFORE I
DIE
AND I WILL STAY
UNTIL SOME TV SHOW PUT MY DEAD BODY OVER YOUR SCREEN
***
BUT WHADDA FUCK U EXPECT ME TO SAY???
I'M JUST A POLO PLAYER SPENDING SOME CASH AWAY
WANT A FAMOUS GIRL TO ATTRACT SOME FLASHES
RAISE MY GLASS BETWEEN HER LEGS AND SCREAM: ”CHEERS”
***
WINTER TIME AT JORDAN FIELDS
SHOW MY FACE AS A CELEBRITY I WILL
WHADDA FUCK U EXPECT ME TO SAY?
NEED TO FILL MY ASS OF DOPE AND GO AWAY...

Kêco. 2009. lyrics reprinted by author permission.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Gente Séria

O ídolo do baterista é o Paul Stanley (???), vocalista do Kiss.


O guitarrista, que toca Metal-Experimental, é fã da Björk (!!!).

O vocalista, manco, tem a mesma paciência do Dr. Gregory House.
O que será que sai dessa mistura?
Mais vídeos por vir.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

E foi só o começo...

Justin Sullivan, Franz Treichler, Otis Redding, PJ Harvey, Sting, Boss, e até o Marcos Paulo, se tivesse aparecido no estúdio, ficariam orgulhosos.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

(Un)Plugged

Será verdade? Violão? Mais de um? Esses dois?
Perguntas a serem respondidas.
Sem mais para o momento.










quinta-feira, 7 de maio de 2009

Spectacle




Spectacle Elvis Costello With... é o nome de um dos melhores programas da TV paga no momento. Passa de quarta-feira, 22:30. Não sei quando reprisa, mas vale a pena descobrir.
A primeira vez que vi já quase no final estava o Elton John. Na semana seguinte, Tony Bennett. O penúltimo teve a presença do Lou Reed. E todos são muito bem entrevistados por um Costello curioso sobre criação musical, sobre fatos isolados da carreira de cada um dos artistas, e sempre de surpresa ele sugere uma "jam session" com o convidado. Um Talk show de música conduzido por um músico que sabe do que está falando.
Ontem o prêmio foi a presença do The Police, gravado um dia antes do ÚLTIMO SHOW da banda, em New York, ano passado. E todos esbanjaram bom humor e boas histórias. Sting disse que "Roxanne", quando foi composta, era uma simples melodia bossa-nova, que ele tocou ao sacar seu violão estrategicamente deixado ao lado de sua cadeira. Acompanhou o apresentador e amigo na clássica "Allison", e depois em uma outra canção de John Dowland, antes de juntarem as duas bandas e tocarem "Watching the Detectives", também do Costello, emendada com "Walking On The Moon", um dos clássicos compostos por Sting.
Na semana que vem o convidado é ninguém menos que Smokey Robinson, o maior dos gênios da Motown.
Ufa. Enfim tenho uma alternativa aos sonolentos jogos do futebol atual que habitam os televisores no meio da semana. Melhor: tenho uma alternativa musical.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Vou Me Segurar Pra Falar Pouco

Acordo cedo e em silêncio. Tomo meu banho, coloco café na minha caneca, a coleira no Pepper (o cão mijão da foto do perfil) e vou pra rua. Não sem antes passar os olhos rapidamente pelos dois jornais que recebo diariamente.
Duas notícias hoje me chamaram a atenção, no caderno cultural de um dos periódicos: a crítica do obrigatório disco ao vivo do espetacular Leonard Cohen- Live in London, que eu já comprei na quinta-feira passada, e uma outra dizendo que a Rede Record corta as cenas de sexo da nova novela das 22:00hs. Hããã???
A novela é sobre mafiosos, filmada em Palermo e o escambau, e o enredo até me chamou a atenção porque nunca tinha visto um roteiro desses na TV. Mas aí leio que as cenas de sexo filmadas, vão pra sala de edição e um representante da Igreja Universal (um auto-denominado “enviado de Deus”) picota o capítulo.Mas, tem penetração? Normalmente, em novela, pelo menos era assim quando eu assistia, filmavam a coxa da atriz bonitinha enrolada numa porra de lençol e o cara sem camisa, os dois deitados juntos. Pouco além disso. MUDOU? No século XXI rola um mamilo, uns pelinhos pubianos? Se rolar, juro que assisto até novela do Manoel Carlos e da Gloria Peres ( afffe, essa merece um post próprio, mas isso é pra depois).
Ok, aí os falsos puritanos hipócritas cancerígenos vêm me falar de “Parental Control”, como se o filho de 11 anos da madame que dá pro vizinho novinho quando o marido engravatado tá comendo a secretária no escritório nunca tivesse acessado pornografia na internet, né, minha Senhora? Mas o problema não é esse. É o critério: é mais importante NÃO mostrar uma trepada, e sim continuar com tiroteio, troca de sopapos, pitboy sempre em bando (porque sozinho esse arrombado até faz miau), batendo num coitado que só quer comer uma menininha do colégio? É por isso que essa porra dessa cultura de massa desse país é um ESGOTO, porque valoriza a lei da vantagem, sair no tapa, chantagem, o “quanto EU levo nisso?”, dentre outras...
Bispão, me responde: beijar um corpo sem roupa, começando do pescoço, e parando só no mindinho do pé esquerdo é coisa do DEMÔNIO? Ah...obrigado por esclarecer. Isso me faz concluir, então, que extorsão, assassinato, desrespeito ao próximo o Sr. Jesus autoriza e deixa ir ao ar. Ideologia Religiosa Manipuladora me dá náuseas...Leonard Cohen-Live in London: canta sobre romance, sexo, saudades da garota que já não é mais contemporânea a ele, essas coisas proibidas, sabe? Se você ama Música como eu, adquira JÁ, pois sua alma ainda tem chances. Já pros que gostam de pai que espanca o filho, que cheira pó e fuma pedra, que não respeita sequer o próprio Avô e outras barbaridades dóceis, sugiro novela, ótimo para a família cheia de fé.
Ouçam HALLELUJAH, do Mr. Cohen. Tem no youtube...

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Pra semana

Kêco


Antonio Carlos 'Kouve' do Prado
Marcos Paulo Geronimo

Pra essa semana um pouco mais de Carcule. Coisas novas a caminho. Fiquem ligados.