quarta-feira, 27 de maio de 2009

NYC ♪

Agora toca Living Colour no random. Eles são de New York. E essa semana estou lendo ‘New York’, do Will Eisner, e me vejo lá, onde estive pela última vez há alguns meses. Quero voltar. E logo. Talvez seja o único lugar capaz de tirar um paulistano que adora São Paulo de sua própria cidade. Me tiraria daqui. Fato.
Estava em Hazelwood, New Jersey, na casa dos meus ‘irmãos’ da família Bonifácio (Tony, Andrea e Little Lucas, meu sobrinho noise-music). Pegava o ônibus bem cedo pra Manhattan e só voltava de noite, quando não ficava por lá no Swift, na rua 34, tomando Guinness com porção de mini-burger com o Tony.SwifttAntes de ir pra lá peguei na net alguns endereços de lojas de discos pra garimpar a salvação da minha alma e amaldiçoar meu bolso.
Bleecker Street. A rua toda repleta de boas lojas, principalmente de discos.
Na foto tem a Bleecker St. Records, onde saí de lá com uma considerável sacola recheada de alguns bootlegs do gênio-mor Sting ( pra quem não sabe, bootleg é o que chamávamos de “disco pirata” antes de existir CD-R, onde algum puto grava o show do artista e lança em disco sem autorização, mas os fãs adoram).Caminhava o dia todo com a mochila pesada de cds nas costas e só depois de muitos Pints do Malte Escuro Irlandês, no Swift, voltava pra casa dormir um pouco, pra seguir uma sequencia parecida no dia seguinte, em outro canto da cidade. Pisar na calçada onde o Lennon tomou o tiro, e no Strawberry Fields, que criaram pra ele do outro lado da rua, no Central Park, é, no mínimo, uma coisa marcante. Saí de lá com uma sensação muito estranha, como se tudo o que aconteceu tivesse rolado naquela semana, e não em 1980.
Café noVillage, e antes de continuar, pegar aqueles copos gigantescos de café ruim, mas quente, pra sair caminhando no frio e reparar que todo mundo faz o mesmo. Ninguém para pra cafezinho em New York. Você toma no ponto de ônibus, no metrô, correndo pelas espaçosas calçadas, e até mesmo no táxi amarelo, torcendo pra não ser o De Niro no volante...Vou voltar pro “livro-gráfico” e sair do computador um pouco, porque me deu muita vontade de estar lá ainda HOJE. Quem sabe daqui alguns meses. Quem sabe.....

Um comentário:

J. Chevitarese disse...

Nova York parece ser muito legal. Tem um ar bem interessante pelos filmes, e na vida real pelo que todos dizem não deve ficar muito atrás também não.

Mas, resumindo, boa é mesmo dar uma viajada nesse ano, não importa para onde.

Abraços.