Ela tem os olhos tristes. Ela não herdou a beleza incontestável da mãe, e sim os traços do pai, feio assumido. Mas o carisma da Charlotte Gainsbourg é algo indescritível. Atriz desde criança, graças ao pai, o gênio-mor francês Serge, e a mãe Jane Birkin, hoje ela também lança discos (BONS) e acaba de se consagrar minha atriz favorita, junto com a Naomi Watts.
Bom, consagrada ela foi esse ano no Festival de Cannes, com o prêmio de melhor atriz, graças a interpretação simplesmente avassaladora da personagem "ela", do filme ANTICRISTO, do torturador Lars Von Trier. Não tenho nada pra dizer do filme a não ser: vá e veja por conta e risco! Clássico!Entre suas músicas e outros filmes, conheci uma atriz talentosa e às vezes cínica (tbm herança do Pai), e se, não tem nem de longe a beleza que a mãe teve nos anos 60, ela dá um banho na Jane no quesito hipnose: seus olhos expressivos e tristes prendem sua atenção. É impossível ignorá-la. Vide os filmes 21Gramas, Novo Mundo e até no Noiva Perfeita, sem falar no Anticristo, ainda em cartaz, indicado pros de estômago forte.
Não sei vocês, eu vou ouvir a Charlotte agora!
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Lady Gaga para Crianças
Se é pra voltar a escrever, que seja enxakecado!
Sim, O Josh ainda faz falta. Sempre vai fazer. E é muito estranho chegar em casa e ele não vir fazer aquele barulho ensurdecedor, parecido com surtos do Al Pacino. Mas adapta-se a isso.
Lá vou eu:
Me mostraram a Lady Gaga no VMA's. Ela não é tão má assim, apesar de ser uma Madonna reciclada adaptada às exigências do mercado/mídia de hoje.
Pra mim ela é melhor que o Marilyn Manson. E é aí que a máscara começa a cair.
Cada aparição dela no programa era de um jeito, de máscara, sangrando, com uma tirinha tapando a xana pra acabar com o "marketing hermafroditário" de vez, e até uma espécie de "chapéu" em volta do rosto de traços fortes, que mais parecia o ninho das galinhas da Fazenda Boa Esperança, quando eu e meus irmãos seguíamos o Vô Zico Marciano pra pegar os ovos.
Se precisam de alguém pra chocar adolescentes consumidores(??) de iPod, seja nano, seja touch, seja qualquer outro mp3, porque tanto faz, a música ali já perdeu a identidade mesmo, e meter medo nas Rihannas e Beyonces e as outras cantorinhas American Idols da vida, até nos "marmanjos" Kanye "fake"West, Akon, Chris Brown (o Guiguico, filho da Vera, com 7 anos, tem a voz mais grossa que a dele), Eminem e bandas seguidoras do Green Day, ela tá indo muito bem e leva vasta vantagem. Agora, ainda é muito pouco se quiser entrar pra história.
Me senti obrigado a recorrer à lenda das lendas, já que o papo todo era em torno do "OHHH!Ela é "maluca", "louca", "sem limites", e outros termos PEQUENOS pra quem leva música a sério.
Fui buscar nos meus arquivos ninguém menos que ele, o extremo dos extremos, no PIOR sentido da palavra: GG Allin.
Sim, a Lady Gaga é a EMÍLIA do Sitio do Pica Pau Amarelo, perto do mais escatológico e insano de todos os performers já surgidos seja no tempo que for. Cristo teria medo.
Conheci GG há muitos anos atrás, voltando de um ensaio, na época em que eu e meu irmão montamos nossa primeira banda, há +/- 20 anos (caraio). No metrô tinha um coitado lendo o Notícias Populares e tinha uma foto do Kiss. O Marcos, sempre um pidão desenfreado, na cara de pau pediu a página pro tiozinho. Eu, ele e o Tadeu compartilhamos da chamada de uma notícia que simplesmente nos fez esquecer a matéria da banda do Paul e do Gene: "Roqueiro porco faz cocô no palco". Prazer, GG ALLIN.
O som era um punk rock sem novidades, porém, por incrível que pareça, audível. As performances é que eram a cereja do bolo: GG entrava no palco de botas e SÓ, mostrando um pinto do tamanho do mindinho do pé esquerdo do Nelson Ned. Dali pra frente, só piorava. Batia com o microfone na testa, até abrir um corte gigantesco, pulava do palco e saía na porrada com a platéia, e apanhava sem dó, cortava-se com latas de cerveja, espalhando sangue por todo o corpo e, num Grand Finale sem precedentes, agachava, defecava e esbaldava-se na própria obra .
Foi assim noite após noite até que a vida desistiu dele, em 1993. Ah, na noite em que morreu, tacou fogo no bar em que fazia o show.
Esqueci, estava falando da festa da MTV, né? Lady Gaga? Ah, ela é legal. Ponto. Agora, pra entrar pra história, precisa frequentar a escolinha de performance do Tio GG.
Sim, O Josh ainda faz falta. Sempre vai fazer. E é muito estranho chegar em casa e ele não vir fazer aquele barulho ensurdecedor, parecido com surtos do Al Pacino. Mas adapta-se a isso.
Lá vou eu:
Me mostraram a Lady Gaga no VMA's. Ela não é tão má assim, apesar de ser uma Madonna reciclada adaptada às exigências do mercado/mídia de hoje.
Pra mim ela é melhor que o Marilyn Manson. E é aí que a máscara começa a cair.
Cada aparição dela no programa era de um jeito, de máscara, sangrando, com uma tirinha tapando a xana pra acabar com o "marketing hermafroditário" de vez, e até uma espécie de "chapéu" em volta do rosto de traços fortes, que mais parecia o ninho das galinhas da Fazenda Boa Esperança, quando eu e meus irmãos seguíamos o Vô Zico Marciano pra pegar os ovos.
Se precisam de alguém pra chocar adolescentes consumidores(??) de iPod, seja nano, seja touch, seja qualquer outro mp3, porque tanto faz, a música ali já perdeu a identidade mesmo, e meter medo nas Rihannas e Beyonces e as outras cantorinhas American Idols da vida, até nos "marmanjos" Kanye "fake"West, Akon, Chris Brown (o Guiguico, filho da Vera, com 7 anos, tem a voz mais grossa que a dele), Eminem e bandas seguidoras do Green Day, ela tá indo muito bem e leva vasta vantagem. Agora, ainda é muito pouco se quiser entrar pra história.
Me senti obrigado a recorrer à lenda das lendas, já que o papo todo era em torno do "OHHH!Ela é "maluca", "louca", "sem limites", e outros termos PEQUENOS pra quem leva música a sério.
Fui buscar nos meus arquivos ninguém menos que ele, o extremo dos extremos, no PIOR sentido da palavra: GG Allin.
Sim, a Lady Gaga é a EMÍLIA do Sitio do Pica Pau Amarelo, perto do mais escatológico e insano de todos os performers já surgidos seja no tempo que for. Cristo teria medo.
Conheci GG há muitos anos atrás, voltando de um ensaio, na época em que eu e meu irmão montamos nossa primeira banda, há +/- 20 anos (caraio). No metrô tinha um coitado lendo o Notícias Populares e tinha uma foto do Kiss. O Marcos, sempre um pidão desenfreado, na cara de pau pediu a página pro tiozinho. Eu, ele e o Tadeu compartilhamos da chamada de uma notícia que simplesmente nos fez esquecer a matéria da banda do Paul e do Gene: "Roqueiro porco faz cocô no palco". Prazer, GG ALLIN.
O som era um punk rock sem novidades, porém, por incrível que pareça, audível. As performances é que eram a cereja do bolo: GG entrava no palco de botas e SÓ, mostrando um pinto do tamanho do mindinho do pé esquerdo do Nelson Ned. Dali pra frente, só piorava. Batia com o microfone na testa, até abrir um corte gigantesco, pulava do palco e saía na porrada com a platéia, e apanhava sem dó, cortava-se com latas de cerveja, espalhando sangue por todo o corpo e, num Grand Finale sem precedentes, agachava, defecava e esbaldava-se na própria obra .
Foi assim noite após noite até que a vida desistiu dele, em 1993. Ah, na noite em que morreu, tacou fogo no bar em que fazia o show.
Esqueci, estava falando da festa da MTV, né? Lady Gaga? Ah, ela é legal. Ponto. Agora, pra entrar pra história, precisa frequentar a escolinha de performance do Tio GG.
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