quinta-feira, 12 de novembro de 2009

A Saia Vermelha e o Ópio.

Já falei aqui de Igreja, Polícia, Emo, do lixo do Paulo Coelho, do Ozzy catatônico Roberto Justus e outras tranqueiras, mas há tempos eu amadurecia a ideia de dissertar sobre o ensino nesse país. Eu aprendi a ler/escrever com 4, 5 anos de idade SOZINHO. Sem nunca ter entrado numa escola, nunca soube o que era isso, e lembro do meu desesperador primeiro dia de aula até hoje, vendo crianças aprendendo o que eu já sabia, de uma mulher lá na frente que eu não fazia a mais puta ideia de quem era. Eu nunca soube o que é pré-primário, berçário, Jardim 1, 2, 3, 148, o que quer que seja. Meu contato com "educadores" foi em casa com minha Mãe, que não é professora, vale ressaltar. Não tive turminha de prezinho, essas coisas que transformam crianças em imbecis desde cedo, se você não escolhe a Instituição e as pessoas certas a quem vai confiar seu filho.
Mas também não vim aqui pra me gabar de ser autodidata, porque isso só me ajudou a desenvolver senso crítico e me dar muito mais discernimento que os comuns, mas também não me permitiu a ter paciência com professores ( fiquei amigo pessoal de muitos deles), diretores, ou qualquer outro que se ache autoridade de ensino e segue regras.
A UNIBAN só trouxe à tona o que eu sempre soube mesmo sem frequentar: que o ensino superior aqui é uma bosta, que 95% dos universitários são, na verdade, universOtários, que sequer sabem falar/ler/escrever no próprio idioma e que mais da metade dos diretores, reitores e professores são pessoas despreparadas para seus cargos.
Não, eu não tenho a tendência a defender absolutamente NINGUÉM, NUNCA! Muito pelo contrário, então também não defenderei a "virgem do vestido vermelho".

São apenas pontos que quero ressaltar:
1- O vestido que a feinha usou pra ir pra aula vê-se aqui na Av. Paulista às pencas. Fica claro apenas o tremendo mal gosto dessas imbecis usuárias de cabresto; mas a Geyse conseguiu o que ela queria, e já chego lá.
2- Cidadão(?!?!) nenhum(neste caso, os alunos) tem o direito de chamar a mina de vagabunda, por um simples motivo explícito: cuidem do PRÓPRIO RABO e deixem que cada um viva sua vida, cambada de tumor maligno.
3- Se for verdade que a mina pediu ajuda aos professores e esses também passaram a insultá-la, mostra que educadores são tão perigosos pra sociedade quanto a polícia, porque supostamente você deveria confiar nesses "profissionais".

A Geyse tava certa? Tirando o figurino de gosto duvidoso, se bem que pouca coisa esteticamente a ajudaria, eu não sei, não é da minha conta porque não sou eu quem a sustenta. Os alunos estavam certos? Nem preciso responder. E a atitude de expulsar e depois aceitar de volta uma aluna que foi pra aula com a intenção de provocar meia dúzia de corinthianos(porque são paulino presta mais atenção em sunga) chegou ao extremo do ridículo.
Quem nunca foi pra aula mais preocupado se vai conseguir dar um pega num representante do sexo oposto(ou não), e pra isso usa dos artifícios e da inteligência(nesse caso, a falta de) que tem?Intolerância, burrice, preconceito e demagogia. Belo pacote pra uma instituição destinada a dar às pessoas um "CURSO SUPERIOR".
Mídia é o ópio do brasileiro, e a virgem do vestido vermelho conseguiu, os alunos semi-analfabetos que estão frequentando os debates na TV conversando em português presidencial também. E o reitor idem.

Entendam uma coisa: quando dizem que educação vem de berço, acreditem. Porque acaba aí. Daí pra frente nada, absolutamente nada vai mudar. Não deixe a escola atrapalhar o seu desenvolvimento.

Vou tomar Lisador com café batido no liquidificador, porque a enxaqueca virou caxumba, desceu pro saco!

3 comentários:

Anônimo disse...

KRINTO!!
NÃO PRECISO COMENTAR NADA, PORQUE VOCÊ FOI COMPLETO.
SENSACIONAL!!

MARCELO SMITH

Camilla disse...

Ainda me faz um mega hair ridículo pra ir no Altas Horas e ser chamada de GeysA.

Te contar, viu...

SUFI disse...

Doc,

SEN SA CIO NAL!!

Sem palavras.....

ÓTIMO!!!