Desperate Situation, do Superior Marvin Gaye, por Mike Patton. Simplesmente Espetacular.
Bom Carnaval, MUSICA!
Ah, o resultado? 3 discos que estão entre os 50 melhores discos do século XXI, TRANQUILAMENTE. The Rising , Magic , e o novinho em folha, que não sai da minha vitrola há 1 semana, Working On A Dream.
Desde o Born To Run, a obra-prima de 1975, O Patrão não lançava discos tão poderosos, daqueles que viram de cabeceira, ou como diz meu irmão Marcos Paulo, "de melodia que podia durar uma semana que não ia encher o saco".
O The Boss já tem 60 anos. E mostra pra essa molecada de hoje que eles tem muito feijão pra comer ainda. E transformou o O'Brien em um produtor TOP de linha. Afinal, quem não produziria direito um artista que, ano retrasado, recebeu um telefonema de um tal Barack Obama, com a seguinte : "Oi, Boss, queria saber se você me autoriza utilizar a música the Rising na campanha pra Presidente". Não só obteve a autorização, como fez Springsteen chamar o Eddie Vedder e sairem pela América empunhando violão, fazendo shows Anti-Bush. Coisa de Chefão, mesmo.
Uma das coisas que você mais sente a diferença é a forma como você passa a escrever depois que reencontra antigos companheiros musicais. Nunca parei de escrever, mas por alguns anos as frases eram jogadas, não se encaixavam. Escrevia em rascunho, no trabalho, em reuniões... vinham frases à mente e eu as guardava no caderno. E lá estão espalhadas até hoje. Essa abaixo é uma letra nova, que eu deixei bem curta. Não tem título. Aceito sugestões. E como sou leitor adepto de livre interpretação, quem ler, entender de sua própria forma, e quiser sugerir um nome, prometo considerar. Gosto de usar títulos que não aparecem na letra, se aceitam uma dica. Agradeço a quem se prontificar a colaborar. Se não quiserem também, já disse aqui que a enxaqueca é minha e não empresto pra ninguém. Passem Bem e pela atenção dispensada, desde já agradeço.
Marcos Paulo Geronimo - 50 anos. Graduado em LombardoColaiutês.
Kêco- 52 anos. Dr. House. Manco. Terapeuta Musical nada ortodoxo.
Boletim musical completo nas próximas edições. Protejam-se. E não mudou nada.... depois de todos esses anos!

Ultimamente algumas coisas mudaram. Quando abro o programa, vou direto selecionar o "shuffle" e clico depois no "All Music". Às vezes o Mike Patton inicia a "cerimônia", com Don't Even Trip" ( que letra), abrindo as portas para o Gnarls Barkley amaldiçoar o vizinho em "Neighbor", passando por Genghis Tron, Painkiller, TOOL, pelo xodó da lista New Model Army, pelo absolutamente espetacular Young Gods, as musas Diamanda Galás, Corinne, Fiona e Sade, a dupla David Bowie/Reeves Gabrels debulhando "Seven Years In Tibet", o pornográfico e maravilhoso LOVAGE , até chegar no Bono e seu U2 sofrendo com "Hawkmoon 269", e fechando com a tristeza de "Dead Man's Rope", do Gordon Sumner. É minha forma alternativa de estudo: a randômica.

