terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Banzai

Um dos meus sonhos é comprar discos no Japão. Lá sempre tem coisa diferente do artista que você imaginar. Encartes, pôsteres, adesivos . Tudo pro fanático se esbaldar.
Tem também gente que faz música. Muita gente ! Aqui no Brasil o mais famoso talvez seja o Pizzicato Five, um popzinho maravilhoso com idioma local intercalado com inglês.
O que me agrada no Japão é o fato de que naquele País NÃO SE TEM MEDO DE SER ORIGINAL. E isso me leva a falar do BOREDOMS, em especial de seu líder e uma de minhas referências musicais ( ou o que se pode chamar de música) , YAMATSUKA EYE .
Ele já fazia barulho em 1985 com uma banda chamada Hanatarash, onde usava apenas seu microfone e um latão de lixo gigante, que ele jogava pro alto e gritava ao mesmo tempo em que a "percussão" batia no chão. Chamou a atenção de John Zorn e foi convidado a ser o "vocalista" do Naked City, a banda mais espetacular do últimos 25 anos. E nisso seu BOREDOMS passou a ser convidado a tocar nos Estados Unidos.Ele grita e comanda um grupo de bateristas com seu tecladinho e samplers e uma espécie de xilofone gigante vertical, numa jornada "musical" indescritível. Tocou em um parque em NYC, ao ar livre, com nada menos que 77 bateristas. Era chegar, montar e participar da orquestra bizarra. Repetiu a dose esse ano em Los Angeles, dessa vez com 88 batuqueiros.
Ele é DJ e costuma tocar em casas noturnas de Osaka, sua cidade natal.
Juro que tive esperança, na comemoração do centenário da imigração japonesa aqui em São Paulo, de que veria isso acontecer ao vivo. Ilusão.
Outro motivo pra se ir ao Japão.

3 comentários:

Camilla disse...

Eu tenho medo dele.

Os mogwais são japoneses? Eu queria comprar um haha

J. Chevitarese disse...

Eu tenho medo dos japoneses em geral.

E isso parece experimental demais para mim, mas vou dar uma ouvida assim que terminar de ouvir umas discografias que já estão na lista.

Priscila Salvati disse...

Japa estranho, não o conhecia...